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"PROFECIA DOS PAPAS": ESCRITOS ENCONTRADOS NO VATICANO APONTAM PARA A DATA DO JUÍZO FINAL; VEJA

 


Obra duvidosa atribuída a São Malaquias identifica o sucessor do Papa Francisco como o último pontífice: “Pedro, o Romano”, que guiaria a Igreja durante sua destruição e o fim dos tempos, previsto para ocorrer em 2027.

A morte do Papa Francisco, anunciada nesta segunda-feira (21) pelo Vaticano, trouxe novamente à mídia uma antiga obra: a Profecia dos Papas, supostamente escrita no século XII por São Malaquias, bispo irlandês que teria tido uma visão profética durante uma visita a Roma em 1139.

A obra, descoberta nos arquivos do Vaticano em 1595 pelo monge beneditino Arnold Wion, é controversa, duvidosa e contém 112 lemas curtos em latim, que descreveriam os pontífices da Igreja Católica a partir de Celestino II, eleito em 1143, até o fim do mundo. A tida ‘última profecia’ menciona um papa chamado “Petrus Romanus” — Pedro, o Romano — que conduziria a Igreja em meio a grandes tribulações, culminando na destruição de Roma e no Juízo Final.

“Pedro, o Romano, alimentará seu rebanho entre muitas turbulências, após as quais a cidade das sete colinas será destruída e o formidável Juiz julgará seu povo”, diz a derradeira frase da obra.

Muitos estudiosos e intérpretes sugerem que Francisco seria o último papa antes da chegada de Pedro, o Romano, ou até mesmo que ele próprio teria encarnado essa figura profética, dado seu nome de batismo — Jorge Mario Bergoglio — e a forte ligação pastoral que manteve com o povo.

Outros apontam que o sucessor de Francisco poderá cumprir a previsão, sobretudo por enquadrar o cenário atual de instabilidade geopolítica e moral, conforme descrito no texto.

A teoria ganha força com uma cronologia simbólica: se o Papa Sisto V, citado como o 75º pontífice na linha da profecia, foi eleito em 1585 — 442 anos após Celestino II —, e Francisco foi o 111º da lista, o cálculo indicaria que o Juízo Final viria 442 anos depois de 1585, ou seja, em 2027.

Autenticidade em discussão

Apesar da popularidade, muitos historiadores consideram que a profecia tenha sido fomentada no século XVI, provavelmente com fins políticos durante disputas pela sucessão papal. Isso explicaria por que os lemas anteriores a 1590 são mais precisos, enquanto os seguintes tornam-se vagos e facilmente adaptáveis a múltiplas interpretações.

Ainda assim, a coincidência entre alguns lemas e episódios marcantes da história da Igreja — como a frase “De labore Solis” (“Do eclipse do Sol”), associada a João Paulo II, que nasceu durante um eclipse solar — segue alimentando a curiosidade de fiéis e pesquisadores, embasados em questionamentos e antigas interpretações.

Agora, com a abertura do período de sede vacante e a expectativa pela escolha do novo papa, o assunto entra em alta outra vez: será ele Pedro, o Romano? Caso se confirme, muitos se perguntam se isso poderia representar o prenúncio do Juízo Final.

(Conexão Política)

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