A Polícia Civil do Piauí prendeu nesta quarta-feira (19) quatro mulheres suspeitas de integrar uma quadrilha de estelionatários que aplicava golpes em familiares de pacientes com câncer. O grupo tinha acesso privilegiado a informações sigilosas e usava os dados para solicitar transferências bancárias sob a falsa alegação de custear tratamentos médicos. Foram cumpridos cinco mandados de prisão e sete de busca e apreensão em operação realizada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), com apoio da Polícia Civil do Mato Grosso.
O QUE ACONTECEU?
Golpes contra pacientes internados: A investigação revelou que o grupo possuía acesso a informações sigilosas de pacientes internados em um hospital de referência no tratamento de câncer em Teresina. Utilizando esses dados, as suspeitas entravam em contato com os familiares e alegavam que havia a necessidade de pagamentos para continuidade do tratamento. Com isso, as vítimas, sensibilizadas, realizavam transferências para contas bancárias indicadas pelas criminosas.
Desarticulação do esquema: A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) coordenou a operação, que também contou com o suporte da 3ª Delegacia Seccional de Teresina e da Polícia Civil do Mato Grosso. O Juiz da Central de Inquéritos, Valdemir Ferreira Santos, expediu cinco mandados de prisão e sete de busca e apreensão, que foram cumpridos nos endereços das investigadas. A polícia agora trabalha para identificar outras possíveis vítimas e rastrear os valores desviados.
Alerta para a população: O delegado Humberto Mácola, responsável pela operação, reforçou que as investigações identificaram pelo menos cinco vítimas entre 2024 e 2025, e que o prejuízo pode ser ainda maior. Além disso, a Polícia Civil alerta que o empréstimo ou aluguel de contas bancárias para terceiros pode resultar em processos cíveis e criminais, já que muitas dessas contas são usadas para movimentar dinheiro ilícito.
Fala delegado: “A Polícia Civil alerta a população de que o empréstimo ou aluguel de contas bancárias a terceiros, com o intuito de receber valores monetários, pode acarretar responsabilidades de natureza cível e criminal”, destacou o delegado Humberto Mácola.
Fonte: Pi24h
0 Comentários
Deixe sua Mensagem no Clévis Oliveira