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CARMELO NETO EXPLICA PRESENÇA EM PALANQUE COM CIRO GOEMES, VEJA VÍDEO

 


O deputado estadual Carmelo Neto, presidente do PL Ceará, defendeu sua participação no palanque do prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), ao lado do ex-ministro Ciro Gomes (PDT). O comentário foi feito durante entrevista nesta terça-feira, 23, após sua participação na segunda edição do O POVO News.

A presença de Neto e Ciro na convenção partidária que oficializou a candidatura à reeleição de Glêdson reverberou na política nacional. No entanto, Neto minimizou a situação. "É questão de espaço. Eu sempre estive no mesmo lugar, eu sempre estive contra o PT. Eu sempre estive no mesmo lado. Se agora o Ciro chegou, eu não acho que eu devo sair do palanque que eu sempre estive, porque alguém aderiu a ele", avaliou Carmelo.

O deputado afirmou que, apesar das divergências, a união contra um adversário comum justifica o diálogo. "Temos as nossas divergências, isso é muito claro, mas, circunstancialmente contra o PT, contra o adversário em comum, não nos impede de dialogar para enfraquecer e derrotar o PT no Estado do Ceará", acrescentou.

Neto destacou sua relação com Glêdson nas últimas eleições como motivo para sua presença no evento. "O prefeito Glêdson, em 2020, foi candidato pelo Podemos e eu apoiei ele, ajudei a construir a campanha dele. Foi eleito derrotando o candidato que o Ciro apoiava na época. Em 2022, o [então] presidente Bolsonaro, candidato à reeleição, teve o apoio do prefeito Glêdson, inclusive, declarando voto a ele. Como é que o PL, como é que o deputado Carmelo não vai estar com o prefeito que esteve com a gente?", questionou.

O deputado reforçou que a prioridade da sigla bolsonarista é "derrotar o PT". "Onde o PT estiver, o PL vai estar do outro lado", afirmou Neto, destacando que não há "alinhamento" entre PL e PDT no Ceará. Durante o O POVO News, ele explicou que, em algumas cidades, há uma união anti-PT. "O que há, em algumas cidades, é uma união anti-PT, uma frente anti-PT que nasce, se forma no Estado do Ceará contra a ditadura do Camilo Santana. Em algumas cidades onde nosso adversário comum é o PT e, por ventura, não tenha candidato dos dois partidos, os dois podem, sim, caminhar juntos contra o PT”, considerou.



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