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PROFESSOR DE FUTSAL ACUSADO DE ABUSO SEXUAL CONTRA MENINAS É SOCORRIDO NA PRISÃO, MAS NÃO RESISTE


Uma situação trágica abalou a comunidade esportiva do Ceará: um professor de futsal, que estava sob custódia policial após ser acusado de abuso sexual contra pelo menos 12 meninas menores de idade, passou mal dentro de uma penitenciária do estado. O incidente ocorreu no dia 18 de abril, e embora ele tenha recebido atendimento médico, infelizmente, não resistiu. A informação sobre sua morte foi divulgada recentemente, após o Sistema Verdes Mares entrar em contato com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) para obter esclarecimentos.

Segundo a SAP, o professor apresentava problemas de saúde, incluindo uma hérnia inguinescrotal. No dia 18 de abril, ele começou a se sentir mal e reclamou de dores nas costas, tontura e dormência. Diante disso, foi encaminhado ao consultório médico da unidade penitenciária para avaliação do quadro clínico. Enquanto aguardava atendimento, as dores na região da hérnia se intensificaram e ele acabou desmaiando.

A equipe médica da prisão agiu prontamente e prestou os primeiros socorros. Foram realizadas manobras de reanimação cardiopulmonar por cerca de 30 minutos. No entanto, apesar dos esforços da equipe e da posterior chegada de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o professor não resistiu e veio a falecer. A Perícia Forense do Ceará (Pefoce) foi acionada para realizar a remoção do corpo, e a família do detento foi devidamente informada sobre o ocorrido.

A prisão do professor ocorreu após uma série de denúncias de abusos e estupros feitas pelas vítimas. Ele atuava como treinador em escolas e comunidades, trabalhando com times femininos de futsal em Fortaleza. As denúncias começaram a surgir nas redes sociais, o que levou à abertura de uma investigação policial sobre os casos. O professor foi detido em sua residência, localizada no bairro Praia de Iracema.

Os relatos das vítimas revelaram um padrão recorrente de abuso, no qual o acusado se aproveitava de sua posição de treinador para cometer atos sexuais contra as jovens. Algumas das vítimas relataram que ele chegava a encenar cenas de sexo. Os crimes teriam ocorrido em um prédio anteriormente utilizado como uma escola, que atualmente servia exclusivamente para os treinos e jogos da equipe.

Além das 12 vítimas menores de idade, uma mulher de 30 anos também denunciou o professor, alegando ter sido assediada por ele em 2009, quando ela tinha 15 anos. Ela encontrou coragem para falar após tomar conhecimento dos relatos.


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