Na manhã desta quarta-feira (12/1), o presidente Jair Bolsonaro (PL) falou sobre a primeira alta dos combustíveis em 2022. O chefe do executivo disse que se pudesse, ficaria livre da Petrobras e culpou o governo do PT pelo sucateamento das refinarias e dívidas geradas para o seu governo.
“Alguém acha que eu sou o malvadão, que foi aumentado o preço da gasolina e do diesel ontem porque sou o malvadão? Primeiro que não tenho controle sobre isso. Se pudesse, ficaria livre da Petrobras”, disse o presidente.
Além disso, o presidente Bolsonaro salientou que parte do problema em relação a variação de preços no mercado vem por conta do sucateamento das refinarias brasileiras na época da governança do PT.
“Quando se fala em Petrobras e combustível, no ano passado nós pagamos 100 bilhões de reais em dívidas da Petrobras que não foram de questões naturais, mas de roubalheira. Só, por exemplo, três refinarias, duas no Nordeste e outra no Sudeste, que não foram concretizadas, deram um prejuízo pra gente de aproximadamente 90 bilhões de reais. No ano passado, a Petrobras trouxe para si R$6 bilhões em decorrência de acordos de leniência e delação premiada. Quando um dos diretores da Petrobras vai perante a justiça e devolve 100 milhões de reais, é sinal de que ele roubou esse dinheiro com a ajuda do PT ! Porque o Lula entregou a Petrobras para partidos políticos para ter apoio dentro do parlamento e para enriquecimento ilícito de muitas pessoas do governo da época também. E quem está pagando esta conta é você, que bota combustível no seu carro”, recordou o presidente Bolsonaro.
A Petrobras anunciou o primeiro reajuste nos combustíveis em 2022. Nas refinarias, o diesel ficou 8% mais caro, a 3,61 reais o litro enquanto a gasolina subiu 4,85%, a 3,24 reais o litro.
Passaram a valer hoje os aumentos dos preços da gasolina e do diesel. O valor médio da gasolina vendida para as distribuidoras passou de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro, um reajuste de 4,85%. Já para o diesel, de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro, alta de 8,08%.
A Petrobras salienta que o reajuste é para evitar o risco de desabastecimento, que traria um crise muito maior se ocorresse.
Influência na inflação
A alta no preço dos combustíveis foi um dos principais fatores para a inflação de 10,06% em 2021, de acordo com o gerente do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), Pedro Kislanov. Durante o ano, a gasolina acumulou alta de 47,49% em 2021, e o etanol, de 62,23%.
Com auxílio de informações via Gazeta Brasil
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