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POLÍCIA INVESTIGA CASO DE ESTUPRO COLETIVO CONTRA MENINA DE 12 ANOS EM SOBRAL-CE

 


A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), por meio da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Sobral, está investigando o caso de um estupro coletivo cometido por, pelo menos, seis adolescentes contra uma menina de apenas 12 anos. Em um exame de corpo de delito, a Perícia Forense constatou o crime sexual.

O estupro de vulnerável teria ocorrido durante uma festa no distrito de Jordão, no último dia 11, mas foi comunicado à Polícia somente no último dia 14, conforme consta em Boletim de Ocorrência (B.O) ao qual o Diário do Nordeste teve acesso.

No B.O, há a informação de que a vítima participava de uma festa em uma quadra do distrito de Jordão, onde residia, quando foi amarrada, vendada e abusada sexualmente por um grupo de rapazes.

Além de cometer o crime, os suspeitos gravaram o estupro coletivo e compartilharam em um vídeo, que circulou nas redes sociais.

De acordo com o conselheiro tutelar José Arteiro Ferreira, um adulto também foi citado pela jovem como participante do crime. Ele, porém, "já foi ouvido e liberado por não haver flagrante ou falta de provas", detalhou.

TESTE DE GRAVIDEZ

O caso veio à tona após a criança visitar uma unidade de saúde, acompanhada do pai, para fazer um teste de gravidez.

Ao ser questionada pelo profissional de saúde o motivo da solicitação do teste, a menina revelou que foi abusada e até ameaçada pelo grupo de rapazes para que não contasse nada aos familiares dela.

O caso foi reportado ao Centro de Saúde da Família (CSF) e, em seguida, ao Conselho Tutelar de Sobral. Com o auxílio de um conselheiro, a vítima e os pais foram à DDM de Sobral registrar o Boletim de Ocorrência.

A menina chegou a ficar internada por cerca de uma semana, em observação, mas recebeu alta na segunda-feira (18).

ABUSO SEXUAL EM CASA

Além do estupro coletivo na rua, a vítima também relatou ser abusada sexualmente em casa, pelo próprio padrasto.

Por isso, foi afastada da residência onde vivia com o padrasto e a mãe, e encaminhada para morar com a irmã mais velha, em outra localidade.

A reportagem solicitou à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) mais informações sobre o caso e aguarda retorno.

Diário do Nordeste

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