Bruno Oscar Graf, um advogado de Blumenau (SC), morreu aos 28 anos após sofrer um AVC hemorrágico decorrente de Trombocitopenia Trombótica Imune, 12 dias após a primeira dose da vacina contra a Covid-19.
Bruno recebeu o imunizante da AstraZeneca em 14 de agosto. Nas primeiras horas, ele sentiu um desconforto na região onde havia sido aplicada a vacina, que evoluiu para dores no corpo por dias seguidos. De acordo com sua mãe, Arlene Ferrari Graf, ele foi medicado com um remédio para dor que havia em casa, por acreditar que se tratavam de sintomas comuns de reação à vacina.
No nono dia, Bruno sentiu uma dor de cabeça forte o bastante para pedir que fosse levado ao hospital. No Hospital de Santa Catarina, ele recebera medicação para aliviar a dor e fez exame de sangue no qual detectou plaquetas baixas e PCR 113. A médica plantonista cogitou a possibilidade de Covid ou Dengue, mas no mesmo dia, saiu resultado negativo para Covid.
Arlene decidiu solicitar a internação de Bruno. Em 24 de agosto, ele perdeu os movimentos de um lado do corpo, e foi acometido de um AVC hemorrágico gravíssimo. Bruno foi para a UTI, onde ficou ligado a aparelhos até o dia 26 de agosto, quando foi oficializada a morte cerebral.
Arlene conta que, ao questionar os médicos sobre a relação da morte de seu filho à aplicação da vacina, os profissionais lhe indicaram um exame chamado Anti-Heparina PF4 Autoimune, disponível na Espanha, no valor de R$ 3.875,00.
Arlene conta que, mesmo não trazendo seu filho de volta à vida, se dispôs a pagar o exame, pois não queria conviver com a dúvida se a morte foi causada pela vacina ou alguma doença preexistente. A propósito, segundo ela, Bruno gozava de plena saúde e tinha bons hábitos, não consumia bebida alcoólica e tampouco fumava.
Cerca de 15 dias depois, segundo Arlene, o resultado do exame confirmou a relação direta da vacina da AstraZeneca com a morte de Bruno.
– O resultado se confirmou, a causa morte foi a vacina e isto só fez amplificar ainda mais a minha dor, porque eu levei o meu filho para ser vacinado no dia 14 de agosto de 2021. A sensação que ficou dentro de mim depois deste resultado, foi de ter levado meu filho ao matadouro – relatou.
Com a certeza, sua luta agora é buscar ter voz para evitar que outras mães sofram o que ela está sofrendo e que a vacinação não seja obrigatória. Ela concluiu que seria preferível Bruno contrair a Covid-19, pois teria ao menos chance de tratamento.
– Nosso menino advogado de apenas 28 anos nos deixou, nos foi arrancado de nossas vidas subitamente […]Hoje me torturo e penso que, se o Bruno aos 28 anos, saudável, sem nenhuma comorbidade, tivesse contraído o vírus da Covid, coisa que nunca aconteceu nestes 18 meses de pandemia, ele teria tido a chance de tratamento e de lutar – declarou.
Nesta semana, o caso de Bruno foi repercutido no programa 4 por 4, apresentado por Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Luís Ernesto Lacombe e Ana Paula Henkel. Nesta sexta-feira (17), Arlene também teve a oportunidade de contar seu relato durante audiência pública da Câmara Municipal de Goiânia, que teve como tema o polêmico passaporte sanitário.
Fonte: Pleno News
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